cia Girolê ataca novamente: O VÔO DA BORBOLETA
Quem não sabe voar...
by Regina Muratti
"Muitas são as formas de lidar com as diferenças, de conviver com elas e de principalmente entendê-las. Uma borboleta que nasce com uma asa só pode pensar que veio com defeito se todos os outros bichos da floresta entenderem assim. O texto de Caroline Casagrande “O Vôo da Borboleta” tematiza o potencial das diferenças. Uma borboleta que não pode voar certamente pode aprender a pular se existir um grilinho esperto que possa encontrar nela “o seu hiper, o seu mega Ativador de Pulos”. Mas às vezes, para uma borboleta que nasceu com pulmões de fada, olhos de furar mundo e tudo, isso pode não ser suficiente. O espetáculo apresentado em diversas escolas públicas de Paranaguá traz problemas que tocam o universo da pessoa especial em suas relações sociais. Confabulando o tema, Seu Gavião não pode levar a borboletinha para dar uma voadinha em suas asas porque está muito ocupado em cuidar da segurança da floresta, Dona Pomba está indo até a Igreja conversar com o Padre Aroldo e não pode fazer uma caridade agora. Aprender a pular também não satisfaz a borboleta. Quem tem a grande idéia é o misterioso e prestativo Dr. Esquisioto que, a pedido de Kri Grilo, os dois vão em busca dos “ingredientes” para fazer outra asa para a borboleta. Fios de cabelos da cor do dia e da cor da noite e outras esquisitices recolhidas das crianças da platéia compõe uma parte deste feitiço. Mas o que será que está faltando? Ah sim! Para todas as vontades de voar que possam surgir eles precisam de algo que venha de dentro da borboletinha. Entre outras coisas, um espirro pode completar a receita. As crianças envolvidas com a peça se sentem comprometidas em acordar a borboleta e dar a noticia de que: se você não pode voar, pule. Mas se você não sabe pular, também pode voar com as asas que souber inventar".
by Regina Muratti
"Muitas são as formas de lidar com as diferenças, de conviver com elas e de principalmente entendê-las. Uma borboleta que nasce com uma asa só pode pensar que veio com defeito se todos os outros bichos da floresta entenderem assim. O texto de Caroline Casagrande “O Vôo da Borboleta” tematiza o potencial das diferenças. Uma borboleta que não pode voar certamente pode aprender a pular se existir um grilinho esperto que possa encontrar nela “o seu hiper, o seu mega Ativador de Pulos”. Mas às vezes, para uma borboleta que nasceu com pulmões de fada, olhos de furar mundo e tudo, isso pode não ser suficiente. O espetáculo apresentado em diversas escolas públicas de Paranaguá traz problemas que tocam o universo da pessoa especial em suas relações sociais. Confabulando o tema, Seu Gavião não pode levar a borboletinha para dar uma voadinha em suas asas porque está muito ocupado em cuidar da segurança da floresta, Dona Pomba está indo até a Igreja conversar com o Padre Aroldo e não pode fazer uma caridade agora. Aprender a pular também não satisfaz a borboleta. Quem tem a grande idéia é o misterioso e prestativo Dr. Esquisioto que, a pedido de Kri Grilo, os dois vão em busca dos “ingredientes” para fazer outra asa para a borboleta. Fios de cabelos da cor do dia e da cor da noite e outras esquisitices recolhidas das crianças da platéia compõe uma parte deste feitiço. Mas o que será que está faltando? Ah sim! Para todas as vontades de voar que possam surgir eles precisam de algo que venha de dentro da borboletinha. Entre outras coisas, um espirro pode completar a receita. As crianças envolvidas com a peça se sentem comprometidas em acordar a borboleta e dar a noticia de que: se você não pode voar, pule. Mas se você não sabe pular, também pode voar com as asas que souber inventar".
O Vôo da Borboleta é um espetáculo teatral escrito por Caroline Casagrande em 2000, que ganhou nova adaptações para apresentações em escolas pela Cia Girolê.
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