[republicando] A chave que faltava
continuação do post: A segunda chave...
Um pôr-do-sol de presente |
Mesmo assim, não é disso que depende a chave da cidade. Não adianta procurá-la. Ela aparece e vai até você.
Se é assim, não precisava ficar preocupada, provavelmente uma hora aconteceria. E já estava me achando no lucro de qualquer forma.
Foi ao final do segundo dia, depois de andar por metade dos pontos turísticos do lugar, subindo muito por umas 10 horas no total.
Estava voltando pra casa e passando muito feliz e contente pelo museu e pelas fontes mágicas. O show tinha acabado de começar, as pessoas ao redor muito contentes e... o sol se pondo.
Sei que ajudei um casal de turistas a tirar fotos (ficaram horríveis!!! kkk), tirei duas fotos do pôr-do-sol e desci três degraus foi quando aconteceu. Da maneira mais linda possível: preparei a máquina para mais uma foto do sol se pondo e mirei... quando olhei estava lá! A sensação de presente pleno, um espetáculo lindíssimo e uma emoção profunda! Entrei em Barcelona! Os sentidos todos reunidos em um momento...
enfim...
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Uma viagem pode ser muito boa mesmo se você apenas passa ou vê cada lugar... muitas vezes se acumula cultura, o que é um bem inestimável. Você vê arte, vai a museus,come coisas gostosas, vê a Torre Eiffel...
Mas uma vez que você entra nas cidades coisas acontecem: você acorda numa segunda-feira em Amsterdam com a certeza de que naquele dia vai ser a pessoa mais feliz do mundo e é! Você anda de bicicleta pelos campos de tulipas dos seus sonhos de criança, você namora pelos canais, carrega uma garrafa de vidro com um chá que você não gosta por três países... Faz picnic na ponte mais romântica de Paris sem se sentir carente ou solitária, vai ao Museu Rodin, a torre pisca de noite só para você, encontra Van Gogh... Vai ao parque Guell, vira atração turística no almoço, sente sua fé renascer na Sagrada Família...
E tudo isso significa!
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