As gêmeas viajam: o primeiro resort a gente nunca esquece (e o segundo também)


Costa do Sauípe


Este post (que não é patrocinado) não vai tratar da viagem em si mas da experiência de hospedagem em resorts. 

Até dezembro de 2016, minha única experiência de hospedagem all inclusive era em um desses clubes de campo próximos à Curitiba, onde estive por um final de semana em uma capacitação do trabalho. Nunca foi o tipo de hospedagem que me atraiu e tinha até um pouco de preconceito. Depois que as gêmeas nasceram continuei resistindo, mesmo diante das recomendações dos amigos sobre a praticidade. Confesso que enquanto planejava a viagem para Maragogi quase me rendi ao Salinas, mas na ocasião já não havia mais disponibilidade de quartos.

Vila Nova da Praia no complexo Costa do Sauípe

Enquanto programava a viagem de dezembro (nossas férias costumam ser divididas em duas etapas por motivos de trabalho), vi muitas ofertas de resorts na Bahia. Juntando os comentários favoráveis, a necessidade de passar alguns dias sem a preocupação de caçar comida e alguns preços mais camaradas encontrados no Zarpo, decidimos dividir a estadia tanto na Bahia quanto em Foz do Iguaçu (os destinos da vez) em duas etapas. Assim, a viagem começou, após a passagem de sempre pelo Rio de Janeiro, com alguns dias em uma pousada na Praia do Forte seguidos de mais alguns dias em um dos resorts all inclusive da Costa do Sauípe. A segunda fase da viagem, em Foz, também ficou dividida em alguns dias em um hostel (o primeiro da vida das meninas e da minha mãe), e o final da viagem no Mabu Thermas, com regime de pensão completa.
Quarto no Costa do Sauípe




Bem, como diz o Ricardo Freire no Viaje na Viagem, resorts all inclusive costumam valer a pena quando se está com crianças (veja os posts sobre o assunto aqui  e aqui). Com duas pequenas de dois anos de idade, posso dizer que foi uma mão na roda.

Na Costa do Sauípe, o complexo acaba sendo uma atração em si. Como já havíamos passado pela Praia do Forte antes e desisti de um bate e volta até Salvador por motivos óbvios, ficar no hotel aproveitando as piscinas e a praia não gerou nenhum arrependimento por não estar curtindo "a vida lá fora". As crianças aproveitaram muito também.

Como mãe, só posso abençoar a facilidade da Copa Baby à disposição. 
Piscina natural

Caminho de volta




O complexo é bem grande com cinco resorts e algumas pousadas. A praia em si é bonita mas com alguns trechos bem pedregosos. A melhor opção era aproveitar as piscinas naturais que se formavam em alguns trechos. A comida era farta e onipresente. Sim, dá para passar o dia inteiro comendo. Algumas opções estavam saborosas, outras sem nenhum tempero especial. Achei os sucos fraquinhos de uma maneira geral. Ficamos em um quarto com duas camas queen, banheira e varanda no primeiro andar. Assim como o complexo, tudo muito limpo e organizado. Em alguns pontos dos corredores dava para ver o piso lascado precisando de manutenção, mas nada grave ou que pudesse causar acidentes. Outras alas do resort estavam em reforma, pegando inclusive uma parte do clubinho kids. Para se locomover, há um ônibus que circula por todo o complexo. Fomos um dia até a Vila Nova da Praia, onde há outros restaurantes e lanchonetes e algumas atrações noturnas. A estadia foi muito agradável, com atendimento bem atencioso do pessoal durante as refeições.
Foz do Iguaçu é um destino com bastante atrações. Optamos por fazer a maior parte dos passeios durante a primeira parte da estadia em um hostel, para não gerar arrependimentos. O único passeio que fizemos extra durante a estadia foi a ida ao Paraguai, que não estava exatamente nos planos. De resto, aproveitamos as praias termais e os espaços de recreação do Sítio do Picapau Amarelo. Valeu muito a pena!!
Visitinha ao Sítio
Uma das minhas pequenas é absolutamente fascinada pela Cuca e pela Emília e, mesmo que as duas personagens só apareçam de vez em quando no resort devido aos direitos autorais da Globo, foi uma festa para ela visitar a "casa da Emília" e a floresta da "Cuqui". Há bastante espaço verde ao redor (leve repelentes) e atividades para crianças, além das piscinas de águas termais. Como as gêmeas estavam com dois anos na época da viagem, não puderam ficar sozinhas com os recreadores. Mas dava para perceber que as crianças maiores estavam se divertindo muito.







Ficamos na ala tropical do hotel e gostei muito. Nosso quarto ficava no quarto andar, bastante silencioso, cheiroso e com camas muito confortáveis (duas kings). Achei o atendimento muito bom e a comida especial.
Parque do Pedrinho com a ala Tropical ao fundo
O Mabu não funciona no regime all inclusive (comidas e bebidas do bar e do frigobar são pagas à parte), e estão à disposição os regimes de pensão completa (café da manhã, almoço, café da tarde, jantar), meia pensão e apenas café da manhã. Eu achei um bom custo benefício o regime de pensão completa na nossa situação. Porém, considerando a quantidade de atrações em Foz talvez meia pensão compense mais em uma primeira visita.

A copa baby contava com várias opções de leite e fórmulas disponíveis.

Em resumo, aprovamos as duas hospedagens. Talvez não fosse nunca minha opção para viagens sem crianças e realmente não faria muito sentido, na minha opinião, em uma viagem solo. Mas certamente com crianças menores deixou nossas férias mais relaxantes e despreocupadas.

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