Bariloche no verão

Uma das vistas mais lindas que eu já vi: Bariloche - Circuito Chico

Dia 12 - Partidas e chegadas: de El Calafate à Bariloche

Centrinho de El Calafate em uma última incursão e Centro de Bariloche à primeira vista


Eu não detalhei muito no post anterior (aqui), mas após a trilha à Laguna de Los Tres, voltei rapidinho até o hostel, peguei minha bagagem e fui para a rodoviária pegar meu ônibus para retornar à El Calafate. A viagem durou três horas mais ou menos. O retorno foi apenas por uma noite e uma manhã pois tinha um voo (o único voo interno que fiz nesta viagem) para Bariloche no meio da tarde. No hostel agendei um transfer coletivo até o aeroporto (60 pesos). Usei a manhã do meu 12º dia de viagem para andar por El Calafate e comprar algumas lembranças. Pelo menos na época (dezembro de 2013) valia a pena comprar artigos esportivos, roupas de inverno etc. Almocei uma tortilla no Borges Y Alvares e voltei para o hostel onde fiquei na área comum aguardando o transfer (que atrasou! rs). Ainda assim cheguei a tempo no aeroporto para fazer tudo com calma, inclusive pagar uma taxa de embarque (38 pesos). Pelo que vi no site do aeroporto, as taxas de embarque atualmente estão inclusas na passagem aérea mas, pelo sim pelo não, é bom ter uma quantidade de pesos reservada. Não tenho queixas sobre o voo da Aerolineas Argentinas. Foi pontual, rápido e tranquilo. Cheguei quase 17h no aeroporto de Bariloche que estava super vazio. Sabia que dava para ir de transporte público até a cidade mas não encontrei ninguém para dar informações. Depois de esperar um pouco no que parecia ser o ponto de ônibus, desisti e acabei pegando um táxi (120 pesos). Fiz check in, recebi um mapa e uma série de informações do dono do hostel (41 Below) e fui dar uma volta na cidade para reconhecimento. Muito agradável esse centrinho. Nesse dia, cozinhei no hostel. 




Dia 13 - Circuito Chico e Cerro Llau Llau
No filter!
Bem, estava em Bariloche no verão. O que fazer sem a neve que atrai tantos brasileiros que a cidade acaba sendo chamada de "Brasiloche"? Muito! Eu resolvi começar pelo Circuito Chico ali nos arredores do Cerro Llao Llao. Muita gente aluga carro para explorar a região. Eu achei super tranquilo fazer tudo de transporte público. Tinha um ponto de ônibus muito perto do hostel e com um cartão recarregável dá para visitar as principais atrações sem precisar recorrer a excursões. O Circuito Chico é muito famoso e pode ser feito de bicicleta ou a pé. Eu escolhi fazer a pé. O dia estava lindo e agradável, em pleno dezembro ainda há um arzinho fresco.
Horário dos ônibus exposto no ponto

A região é toda muito bonita, a vista do lago, as flores nas casas no caminho até Llao Llao, o Puerto Pañuelo onde dá para começar a caminhada (ou pegar passeios de barco, alguns indo até o Chile)...




 Fui me embrenhando pelos caminhos do parque e seguindo algumas trilhas demarcadas (outras nem tanto) até as principais atrações. São lagos que formam pequenas praias, pontes antigas e, na minha opinião a melhor parte, uma pequena montanha (Cerro Llao Llao) com uma vista matadora enquanto você sobe.


Não precisa acordar cedo para fazer esse passeio, mas a minha sugestão é deixar um dia inteiro. No retorno ao hostel, acabei fazendo algumas amizades e combinamos de fazer um trekking juntas no dia seguinte.

Dia 14 - Mais uma caminhada com vistas maravilhosas: Cerro Catedral sem neve

Na entrada
No Cerro Catedral tem uma estação de esqui bem famosa entre os turistas brasileiros. Como era verão, a ideia era fazer uma das caminhadas que contorna a montanha e leva até o Refúgio Frey. Seguimos as orientações do Leonardo, dono do hostel, passamos no mercado para comprar lanchinho e fomos para o ponto de ônibus. Depois de seguir por um caminho super bonito em um ônibus pequeno e bem cheio, chegamos na entrada da Estação. E da-lhe caminhar. O grupo era formado por mim, duas holandesas e uma suíça. A trilha tem dois trechos mais puxados, não oferecendo risco na maior parte do tempo mas cansando bastante. O tal refúgio fica na beira de um lago lindo, lá no topo da montanha. Eu e as holandesas só molhamos as pernas, mas a suíça se arriscou um pouco mais nas águas geladas. Novamente, um passeio para o dia todo. Para quem não curte aventura, dá para subir de teleférico. De noite, ainda jantamos juntas e com mais alguns hóspedes ali no centro e aproveitamos um dos sorvetes deliciosos. Aliás, os sorvetes em Bariloche são ótimos, assim como os chocolates.



Dia 15 - Praia e chocolate

No meu último dia inteiro em Bariloche, aproveitei a maior parte do tempo sozinha já que as minhas novas amizades tinham ido cada uma para um lado. Cheguei a considerar fazer um dos passeios de barco, mas por descuido bloqueei um dos meus cartões de crédito ao sacar e resolvi não abusa da sorte às vésperas de Natal. O verão em Bariloche oferece muitas atrações, de qualquer forma. De pesca e mergulho no lago, ao caiaque, tem para todos os gostos. Acabei indo à praia. Como o tempo estava bom, relaxei um pouco à beira do lago lendo um livro. Até entrei na água, mas ela estava tão gelada quanto cristalina. No período da tarde caminhei pela cidade, comprei alguns chocolates e de noite ainda tive tempo para uma cerveja local. 


Dia 16 - Quase no fim: de ônibus para Buenos Aires
Dia de travessia. Esse dia marcou o fim da viagem pela Patagônia. Hora de voltar para Buenos Aires (22 horas de ônibus) para passar o feriado de Natal e retornar para casa. Peguei um ônibus até a rodoviária (pequena e cheia). Fica o destaque: os arredores de Bariloche tem paisagens avassaladoras!








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