Deserto do Atacama - Dia 1: San Pedro do Atacama, Vale da Morte e Vale da Lua

Valle de La Luna 

Como eu escrevi ao final do post De Arequipa a San Pedro do Atacama: a travessia, cheguei um pouco depois das 10h em São Pedro, a cidade-base para se explorar o Deserto do Atacama. Estava meio desnorteada e só ao desembarcar do ônibus e me ver sozinha com um casal de chineses é que me dei conta de nunca ter olhado para um mapa da cidade. Fui caminhando intuitivamente em uma direção mas achei que uma rua mais asfaltada levaria até o vilarejo principal. O casal que estava um pouco a frente perguntou para um rapaz de bicicleta que apontou a direção contrária, segundo eles. Resolvemos seguir na direção apontada... e deu certo! hehe Saímos muito perto do museu  Padre Le Paige. Com uma pequena caminhada, consegui chegar no hostel (Campo Base. Muito bom!). Como ainda não era horário de check in, só pude deixar a bagagem guardada. Mas como o pessoal do hostel é gente finíssima, me deram várias orientações para câmbio e almoço e ainda me deixaram usar o banheiro para me refrescar. Eles também fazem pacotes com os passeios que você quiser. A agência que usam é a Desert Adventure. Fechei com eles os 4 tours básicos por 65.000,00 pesos chilenos mais o tour ao Salar de Tara (45.000,00 pesos chilenos). 

São Pedro
Fechados os passeios fui reconhecer o terreno caminhando pela cidade e almoçar. Escolhi o Sol Inti e gostei muito do almoço. Prato bem servido e saboroso. Tem opções de saladas, pratos e sanduíches. Os preços variam de 3500,00 a 6500,00 pesos chilenos.
San Pedro do Atacama é uma cidade pequena com cara de cidade de deserto mesmo. Parece um pouco com as cidades de faroeste do nosso imaginário. 
Praça Central




Depois de uma voltinha e algumas fotos, retornei para o hostel e fiz o check in. Fui logo tomar um banho e descansar um pouco ates do tour pelos Valle de La Luna e Valle de la Muerte, que seria às 16h. Conheci uma das minha colegas de quarto, a Glaucia. Brasileira de Santos, divertidíssima, virou uma amiga querida quase instantaneamente. E aquele era justamente o dia do aniversário dela, que me convidou para se juntar a um grupo que tinha mais brasileiros, mas reunia também gente de Cingapura e do Chile, mais tarde.
Enquanto esperava o ônibus me buscar no hostel para o tour, conheci também o Carlos que também tinha acabado de chegar.
Acho que não preciso dizer o quanto as paisagens são impressionantes. Para quem tem dúvidas sobre o grau de dificuldade desse passeio: ele começa às 16h para evitar os picos de sol no deserto, é importante passar protetor solar, levar óculos de sol mas também um agasalho já que o retorno é após o por-do-sol. De uma maneira geral é bem menos aventureiro do que você pode imaginar. A maior parte do tempo a locomoção é de carro/van/ônibus e se caminha por trechos pequenos. As duas partes mais aventureiras ou intensas são a caminhada pelo túnel de sal (que é opcional) e a subida ao final em uma duna para ver o por-do-sol. Como esse costuma ser o primeiro passeio da maioria das pessoas, convém ir devagar nessa última subida. Como eu já estava acostumada com altitude, não senti nada de inconveniente ou incomodo durante a passagem pelo Atacama.




















 Voltei para o Hostel e ainda tive fôlego para ir ao bar Barros comemorar o aniversário da Glaucia. O lugar é bem rústico e muitooooooooo legal! Virou o fim de noite durante o resto da viagem. Eles tem música ao vivo e naquele dia estava tocando uma das principais bandas da cidade, de quem acabamos amigos é claro, a Ckachi Ckausama. Muito boa! Empolgante! Voltei com o cd deles para casa. Bem, esse dia foi uma ótima introdução para o Deserto do Atacama, um dos destinos que eu mais cobiçava!

Links:

Para quem quiser outra versão desse mesmo dia, vejam o blog da Glaucia: http://preciso-te-contar.blogspot.com.br/2014/09/san-pedro-de-atacama-dia-3-um-dia.html.

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