A travessia: indo para a Itália e quase 2 dias em Bari


O ferry que me levou da Croácia (Dubrovnik) até a Itália (Bari), saiu no domingo 12:00 e chegou no porto em Bari as 19h30. Como era uma travessia diurna e eu encontraria uma cama de hotel a minha espera quando chegasse a Bari, comprei passagens no deck, sem me preocupar em ter o conforto de uma cabine. Confesso que enjoei muito durante a viagem, algo incomum para mim. 
A travessia em si é muito tranquila mas a atmosfera do barco é uma loucura! Tem grupo de freiras e padres subindo e descendo e orando e cantando. Famílias napolitanas falando alto e por vezes quebrando o pau para daqui a pouco estarem aos abraços, risadas e... cantando! Muito divertido! Aproveitei o tempo para atualizar meu diário de bordo, fazer umas contas e bater papo com dois casais idosos, um de australianos e o outro ítalo-americano.A chegada ao porto foi meio caótica, não havia nenhuma informação e já tinha anoitecido. Segui o fluxo com o casal de australianos e chegamos à Imigração. Estava uma bagunça com os guardas tentando dividir todos em duas filas, todo mundo falando alto e gesticulando, malas passando. No final das contas um dos guardas viu meu passaporte ao longe, me perguntou se era brasileira e diante da minha confirmação, gritou para outro guarda, jogou meu passaporte pra ele por cima de várias cabeças... o outro pegou, carimbou a entrada e me colocou em uma fila menor para passar as malas pelo Raio X. Foi tudo muito rápido e em minutos eu estava fora da imigração, no corredor principal do porto, comprando passagem de ônibus em uma banquinha ali mesmo a estação. Peguei um ônibus na direção do Estação Central de trens, pois já tinha visto como chegar no hotel a partir dela. Nenhum grande problema nessa chegada e primeira noite na Itália. O hotel,Victor, foi escolhido pelo site Venere e se mostrou bem tranquilo e confortável. Andei um pouco nos arredores para encontrar um caixa eletrônico pois depois de algum tempo pelo Leste Europeu e Croácia estava enfim de volta à zona do euro. 

Dia 01: Bari luminosa




  • Acordei cedo, pois não tinha conseguido sacar na noite anterior e precisava pagar em cash algumas coisas no hotel. Fiz reserva para apenas uma noite pois não havia conseguido vaga para duas no albergue da cidade que tinha boa avaliação. O dia estava iluminado, com um céu azul absurdo. Gostei muito do clima cidade. Depois que finalmente consegui sacar, voltei para o hotel, arrumei minha coisa e fui tomar o café da manhã. Com boas opções, em estilo de buffet, saboroso.
  • Depois fiz check out e deixei a bagagem no hotel guardada para poder curtir a cidade, já que só poderia dar entrada no hostel após 17h. Caminhei sem muita direção a princípio, mas não tive dificuldades em encontrar as principais atrações ali da região central da cidade: destaco a Basílica de São Nicolau (que estava com uma cerimônia ortodoxa acontecendo quando visitei), a Catedral de Bari (ou Catedral de San Sabino), o Castelo Svevo, a Orla e os Teatros Petruzelli e Margherita. Não achei que a entrada no Castelo vale muito a pena. Todas essas atrações podem ser feita a pé pois são próximas. Gostei muito da cidade mesmo, achei muito gostoso andar nas ruas e ver os pequenos detalhes das casas e construções.


  • No final da tarde, voltei ao hotel para pegar a bagagem e fui seguindo as indicações até encontrar o meeting point onde pegaria as chaves do hostel. Após uns 20 minutos de caminhada encontrei o prédio onde fica a recepção do Bari Serene Globerunners. Fui bem atendida mas um cara que estava por lá - não sei se hospede, não sei se funcionário - me assustou um pouco falando que eu corria risco viajando sozinha em Bari, pois se tratava de um cidade perigosa e que eu ficasse alerta. Confesso que isso, mais a presença insistente de um hóspede paquistanês que não me dava sossego, me deixou um pouco irritada. Quando finalmente consegui deixar minhas coisas no hostel (prédio bem digno e limpo) e me desvencilhar do rapaz, fui dar mais uma volta e conhecer aquele outro lado da cidade. Tentei margear a orla, por segurança e pra não me perder muito e aproveitei a dica sobre um sorvete em uma das ruas principais (vale a pena! Gelateria Gentile, na Piazza Federico II di Svevia 85). Comprei algumas coisas e comi no hostel. Sobre segurança: as ruas à esquerda da estação de trem, que serviram de caminho para o hostel me pareceram um pouco mais sinistras, mas não presenciei nada demais. E algumas quadras ao redor do hostel em si, também me pareceram um pouco mais "nervosas", mas nada absurdo para padrões brasileiros. Não vi nada, não presenciei nada, não passei por nada.
Dia 02: Uma manhã para café e lojinhas na região central
  • Eu só tinha mais essa manhã em Bari, pois teria que pegar o trem para Roma 13:17. Não apressei muito em acordar, dei uma volta pela região central que tem lojas muito legais (apesar disso e dos bons preços, não comprei nada), tomei café e mais café, lendo um pouco na mesinha da calçada e fiz o check out. Ainda dei uma boa caminhada parando muito até chegar na Estação Central. A viagem de trem foi tranquila e por caminhos bonitos. Cheguei 17:20 a Estação Roma Termini.



Comentários

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