6 DIAS E MAIS UM POUCO PELA REPÚBLICA TCHECA - Os últimos momentos em Praga



Dia 5 depois do almoço - De volta à Praga
  • Saíndo de Cesky Krumlov, cheguei à Praga próximo do meio dia e fui fazer check in no quarto lugar diferente em 5 dias! Esse albergue foi escolhido de propósito pois eu havia achado a localização dele absurda pelo mapa. No final das contas, o Little Town se mostrou ainda mais bem localizado do que eu imaginava. Muito perto da Ponte Carlos (acho tão estranho chamá-la assim, Karluv Most, com um acento no "u" que não consigo colocar), na região chamada Mala Strana e praticamente ao lado da Igreja de São Nicolau. Limpíssimo, com quartos amplos e equipados com cozinha, muitas opções de alimentação ali perto. Recomendo muito, apesar de não ser tão estiloso (muita gente nem liga pra isso) ou confortável quanto o Miss Sophie's. 
  • Saindo de lá, fui caminhar pelas ruas que sobem para o Castelo. Há construções muito interessantes. Não exagerei muito, pois teria um concerto na Sinagoga Espanhola, "The Best of Gershwin" e tinha deixado o dia seguinte como referência para explorar a região do Castelo.
  • Atravessei a Ponte novamente e fui em busca da galeria Mucha. Quando eu era pequena, várias reporduções deste artista tcheco decoravam a casa da minha tia. Provavelmente, a maioria das pessoas conhece essas imagens porém não tem familiaridade com o nome do artista que produziu inúmeros cartazes para teatro, inclusive para peças da espetacular Sarah Bernhardt! A galeria é bem pequena, mas eu curti ver as obras. Para quem não quiser encarar a galeria, vale a pena visitar outros edifícios da cidade que tem vitrais desenhados por Mucha, como a Catedral de São Vito (lindaaaaa!) e a Obecni Dum ou Casa Municipal.

  • Decidi almoçar ali perto, na Obecni Dum (Casa Municipal) que oferece visitas guiadas de acordo com agendamentos e tem um restaurante bem digno além de maravilhoso! Não gosto de almoçar em lugares muito turísticos, mas não me arrependi nem um pouquinho. O prédio é lindo, o serviço era bom e um grupo de turistas só chegou quando eu já havia terminado o almoço... deixa para a saída estratégica!




  • Como tinha algum tempo, sai procurando a Sinagoga de Jerusalém, fui ao mercado e voltei a pé para o albergue.

difícil de tirar uma boa foto pois a rua é bem estreita

  • Para finalizar fui ao concerto "The Best of Gershwin" na Sinagoga Espanhola. Ela é muito bonita por dentro (sim! sou repetitiva! rsrs) e rivaliza com a Grande Sinagoga de Budapeste pelo título da mais bela entre as que eu já visitei. Os músicos tocaram lindamente e com emoção e prazer. Foi inesquecível! Sai de lá flutuando e fui dar uma volta na Staroméstské námestí, me perdi infinitas vezes pelas ruas escuras até chegar na Ponte Carlos e ainda dei uma espiada na mais famosa balada: a Karlovy Lazne é muito famosa, muito turística e tem cinco ambientes. 
homenagem a Kafka, claro! ao lado da Sinagoga Espanhola


emocionante!

Dia 6 - Último dia inteiro no roteiro Tcheco


Subida para o Castelo nas fotos anteriores e aqui a entrada do complexo


  • Último dia inteiro nesta cidade que eu AMEI! Acho que cabe falar aqui nesse trecho da viagem sobre uma sensação bem reconfortante que me deu de ter certeza sobre a construção do meu roteiro. Foi exatamente em Praga, no último dia, que eu constatei que estava em um crescente de experiências, expectativas e maravilhamento! Lembro de ter conversado com uma amiga pela internet e ter comentado que começar por Holanda e França, lugares que já conhecia de alguma maneira, foi uma maneira ótima de me estruturar para encarar uma viagem de três meses por lugares desconhecidos estando a maior parte do tempo absolutamente sozinha. Ainda dentro disso, fiquei muito feliz com a sequência: não teria deixado a Holanda se não tivesse meus amigos queridos me aguardando em Paris, assim como a expectativa de conhecer Monte Saint-Michel. Da mesma forma, ir para uma Europa desconhecida me arrancou de Paris, consegui deixar Cracóvia com Budapeste como consolo (triste!! rsrsrs) e de lá o mesmo aconteceu em relação à Praga. Honestamente, se não houvesse um país chamado Croácia na minha lista de espera, acho que estaria até hoje assistindo concertos e descobrindo Praga!
  • Mas enfim, dia de ficar na região do Castelo e arredores. Subi a pé pelas ruas que me recuso a descrever em palavras, preferindo deixar algumas fotos. Subi, entrei na Catedral, circundei ela, fui para a Ruela de Ouro, passei pelo Museu dos Brinquedos e por mais um ou dois museus e fui passear nos jardins. Adorei! A região é maravilhosa, especial mesmo! Tem tanta coisa para ver que acho que dá para gastar um dia inteiro nesta parte da cidade. Não entrei em tudo, mas aproveitei bastante. Saindo de lá, desci e fui almoçar nos arredores do albergue.
Catedral em estilo gótico



  • Depois me dirigi à Galeria Reon, indicação de um amigo. Fica na Colina Petrin, ao lado da região do Castelo, perto da torre pequenina que é réplica da Eiffel. Você pode subir de funicular, mas como eu adoro uma caminhada, fui andando por dentro do parque.  Ah! A Galeria fica em uma casa e expõem e vende trabalhos do artista Reon Argondian que vão para um lado meio místico, meio mágico. Algumas das telas e das esculturas são impressionantes e o ambiente da Galeria é totalmente curioso.

  • Parque acima, parque abaixo! Ao sair do parque, fui margeando o rio por esse lado, até atravessar por uma ponte (Most Legií) que oferece uma vista deslumbrante do Castelo e do rio. Do outro lado, passei por várias construções em que eu destaco os teatros Národní Divadlo e Nová Scéna e a Casa Dançante, projetada por Frank Gehry. Voltei e ainda dei mais uma voltinha na Národní, uma das principais ruas da cidade.
Ginger & Fred - Casa Dançante de Frank Gehry


Dia 7 - Bye-bye República Tcheca! A Croácia vem aí...
  • Um dos poucos luxos em relação a transfer de toda a viagem aconteceu aqui. Meu voo para Split, na Croácia, não saia muito cedo (11:10 da manhã) mas resolvi que merecia não esquentar muito a cabeça para aprender como chegar no aeroporto da maneira mais barata e deixei reservado no albergue o transporte para o aeroporto. Gostei muito do serviço! Paguei cerca de 23 euros (que poderia ser dividido em até 4 passageiros) e descobri que meu transporte para o aeroporto era uma limousine (!!!) dirigida por um tcheco super simpático e falante!
  • Hora de fechar mais uma etapa de viagem junto com as malas, e experimentar um jeito novo de viajar. A Croácia me aguardava... e me recebeu de braços abertos!

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