É muito fácil não ver...

Quando escolhi meu Hotel em Amsterdã,uma das coisas que me encantou foi o fato de ficar muito perto da Casa de Anne Frank.
Devido a tudo que li e ouvi sobre a casa-museu sabia que seria um ponto de visita certa. Pelo muito que pesquisei também sabia que o bairro e alocalização eram excelentes.
De alguma forma, me emocionou estar tão perto deste lugar, antes mesmo de partir, antes mesmo de chegar.
Bem, cheguei, me instalei sem dificuldades.. A localização era mesmo muito boa.
Foi no final do segundo dia em Amsterdã, depois de passar no hotel para uma pausa rápida, saindo para mais algumas programações que resolvi fotografar um pouco mais o canal e o entorno do hotel. Afinal estava anoitecendo e ainda não tinha fotos do canal durante a noite.
Levantei a máquina, enquadrei e olhei... lá estava, bem na minha frente, assim como esteve ali durante todo aquele dia e o anterior. A casa de Anne Frank!
Minha reação imediata foi de choque: como eu pude ignorar por um tempo considerável uma das referências da minha visita à cidade. O pensamento foi: como é fácil não ver!
Logo me lembrei do comentário da Déa sobre a experiência de ter ido à Casa e ver em vídeo as pessoas passando naturalmente na rua e ignorando o horror ao redor.
Claro que nada demais estava acontecendo ali naquele instante, mas mesmo assim, a frase "é muito fácil não ver" ficou martelando por um tempo na minha cabeça.
Essa pequena experiência amplificou muito minhaida posterior ao museu. Aqui prefiro não relatar em detalhes como funciona porque acho que quanto menos as pessoas souberem maior o impacto da vivência. Sim, porque não é um museu de "exposição" mas um museu de imersão.
Só quero reforçar que é uma visita necessária.
"Para construir um futuro, temos de conhecer o passado." Otto Frank, 1967
 Impressões pessoais: a escrita, o desejo, o sonho forte de futuro, a escrita novamente, a solidariedade, a ignorância, a premonição, continuidade, a foto de Otto Frank ao final, esconder-se, revelar-se...
Mais, é melhor não falar. Mais importante é vivenciar.




Comentários

  1. Havia comentado:
    "Após seu relato sobre o Museu, fiquei curiosíssimo para fazer esta visita...

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