superação de novela
Enquanto eu escrevo ouço a novela das 8.
Hoje escrevo em casa, não tem pós... rs
Não sou muito noveleira, mas gosto de ler sobre as novelas.
Essa deveria falar de superação, aparentemente.
Tem aqueles depoimentos no final, histórias reais, pior do que tudo.
Não gosto, a impressão que eu tenho é de que pra maioria das pessoas não basta mais "viver a vida"; tem que expor também.
Não só na tv. Em cada curso que vou. Muitas vezes as pessoas começam a confundir exemplo com depoimento. Um começa e logo todo mundo segue com suas "experiências" e acham que isso é didático. Você ouve 20 histórias exatamente iguais porque cada um tem a sua. Podiam deixar isso pros blogs... rs. Não tiro o mérito de compartilhar, ou o valor de cada uma dessas histórias reais. Mas histórias em tv exigem dramaturgia. Cade?
Então, a novela me deixa nervosa. Sei que não só a mim.
Me incomoda, principalmente, a idéia equivocada de superação.
Acho a história da modelo tetraplégica boa. Interessante.
O problema é juntar isso com filho adotado, pai marginal, babá que rouba marido da patroa, marido que trai a mulher com a prima, filha revoltada (hoje ela apanhou da mãe e gritou horrores, desliguei a tv nesta hora), modelo que fez aborto e vai "pagar" por isso sofrendo o pão que o diabo amaçou e por aí vai. É muita coisa ruim junta! Sem alívio cômico nenhum... e a gente que reclamou das dancinhas da novela anterior! aff
Mas voltando à superação da novela: não basta viver, tem que sofrer. Muito! O tempo todo! Tem que ser grande... E onde ficam as superações diárias? Mínimas, as vezes? Essas não contam?
Desafios pequenos não tem valor? E os desgastes cotidianos?
Bem, nem pensar...
Agora não basta o povo do Leblon ser castigado pelos apagões atuais... hehe
Hoje escrevo em casa, não tem pós... rs
Não sou muito noveleira, mas gosto de ler sobre as novelas.
Essa deveria falar de superação, aparentemente.
Tem aqueles depoimentos no final, histórias reais, pior do que tudo.
Não gosto, a impressão que eu tenho é de que pra maioria das pessoas não basta mais "viver a vida"; tem que expor também.
Não só na tv. Em cada curso que vou. Muitas vezes as pessoas começam a confundir exemplo com depoimento. Um começa e logo todo mundo segue com suas "experiências" e acham que isso é didático. Você ouve 20 histórias exatamente iguais porque cada um tem a sua. Podiam deixar isso pros blogs... rs. Não tiro o mérito de compartilhar, ou o valor de cada uma dessas histórias reais. Mas histórias em tv exigem dramaturgia. Cade?
Então, a novela me deixa nervosa. Sei que não só a mim.
Me incomoda, principalmente, a idéia equivocada de superação.
Acho a história da modelo tetraplégica boa. Interessante.
O problema é juntar isso com filho adotado, pai marginal, babá que rouba marido da patroa, marido que trai a mulher com a prima, filha revoltada (hoje ela apanhou da mãe e gritou horrores, desliguei a tv nesta hora), modelo que fez aborto e vai "pagar" por isso sofrendo o pão que o diabo amaçou e por aí vai. É muita coisa ruim junta! Sem alívio cômico nenhum... e a gente que reclamou das dancinhas da novela anterior! aff
Mas voltando à superação da novela: não basta viver, tem que sofrer. Muito! O tempo todo! Tem que ser grande... E onde ficam as superações diárias? Mínimas, as vezes? Essas não contam?
Desafios pequenos não tem valor? E os desgastes cotidianos?
Bem, nem pensar...
Agora não basta o povo do Leblon ser castigado pelos apagões atuais... hehe
Na novela anterior eu dava risada da maioria da situações, a autora sabia dosar realidade e fantasia, drama e humor na medida certa.
ResponderExcluirNes novela, que eu só assisto de vez em quando, todos os personagens são chatos, cheios de clichês.
Aquela trama do IDIOTA que dá em cima da prima da esposa,que por suas vezes também são IDIOTAS é irritante de tão irreal.
E os discursos de felicidade da Natália do Valle me causam engulhos, assim como o melodrama da recuperação da mocinha...
E o pior de tudo, tem uma atriz curitiboca fazendo papel de curitiboca em pleno Rio de Janeiro, onde todo mundo é bonito, rico e politicamente correto.
De amargar de ruim!
Bom, eu realmente não perco meu tempo com esse negócio de novela. A última que vi foi Roque Santeiro e eu era moleque. rsrsrs. Mas, de qualquer forma, é a exposição elevada ao extremo, como se servisse de exemplo para as pessoas. De certa forma até pode ser que alguns depoimentos o sejam, mas a exposição exagera é a tônica da vida hoje em dia, infelizmente...
ResponderExcluirPor isso penso em divulgar coisas pessoais no blog. Mas, como é o lugar para isso, vai lá. Mesmo assim ainda tenho claro a questão do exclusivo.rs.
Agora, é estranho o paradoxo que acontece hoje em dia. Exposição demais, e egoísmos, auto-centrismo (segundo uma amiga, narcisimos patológico). Isso pede um post...
beijos