brilho nos olhos... nos meus... nos seus...





Como é bom fazer aquilo que se gosta ou


colocado de outra maneira


ser apaixonado pelo que se faz.












Várias situações me fizeram pensar nisso nas últimas semanas.

Desde o comentário do Robson no meu post sobre a pós, até o espanto de uma estagiária de psicologia quando respondi que não gostava do meu trabalho, passando por breves contatos com amigos que fiz na outra pós.

[A pós é bem fraquinha, mas não é culpa da Prefeitura.]

[Recebi as estagiárias e busquei passar o trabalho de maneira realista, mas sem meter o pau no serviço público. Como gosto de conversar e explicar e dar aulinhas, elas confundiram minha empolgação com paixão pela psicologia no serviço público. rsrs. Bem, minha filosofia ainda é a de que ninguém tem culpa por eu não me realizar nesse trabalho, continuar nele faz parte das minhas escolhas. Então se eu fico, não desconto em ninguém... pelo menos não em horário últil.]

[Quanto a outra pós...]

... ah! a outra pós!!


Doces lembranças, ótimos momentos, descobertas incríveis, pessoas especiais.

Fiz leitura de múltiplas linguagens na puc-pr. Ãhn??? Leitura o que? Sempre me perguntam. Explico: mais ou menos, interpretação e crítica da produção artística e cultural nos diversos meios (literatura, música, teatro, cine...).

Anos atrás, não sei quantos. Mas sei muito desses momentos nesse ano lá atrás, nada esquecido na memória.

Fiz o curso que escolhi, quando escolhi e pelo meu prazer. Um amigo perguntou, depois de terminado o curso, no que ele acrescentava, nas razões práticas e como eu usava isso no meu trabalho. Só pude rir, pois nunca pretendi que a pós fosse de utilidade, pública pelo menos. Respondi que me fez feliz e me tornou melhor. Me fez mas gente! Me trouxe amigos! Ele não entendeu nada. Tem formação em exatas, engenharia.

Minha dedicação foi outra. Diferente de agora. Não sei se me interessaria mais pela pós atual se ela fosse melhor. Improvável, eu acho. Essa será bem útil. Mas sem brilho nos olhos... não nos meus.

O que tudo isso tem demais? Fazer algo sem paixão?

É que quem me conhece, sabe bem como sou viciada em em apaixonar. Mais ainda: em como me apaixono por gente apaixonada. Adoro quem ama alguma coisa. Se fosse traçar um ponto em comum entre os homens que amei (hihihi... até parecem muitos!) seria a paixão deles, o brilho nos olhos por alguma coisa, profissão, hobbie e de preferência... por mim.

ok, concordo, foi um post meio romântico...

Comentários

  1. Oi ninha

    Que bom que meu comentário te fez pensar. A Prefeitura não tem "culpa" no sentido dela ter organizado a pós, mas eu realmente tenho minhas dúvidas se ela não sabe da qualidade das pós-graduações que algumas instituições oferecem. Como tenho algum conhecimento do caso (vide convivência.rs) geralmente me irrito com o péssimo trabalho oferecido e que só servem pra acrescentar títulos e aumentar o salário de quem faz. Nada contra esse aumento, acho justo, mas fazer uma pós meia boca pra isso é bem típico de brasileiro. Feliz é vc que prefere fazer o que gosta realmente. E que faz, quando pode.

    Beijos

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